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19SET98 - 21:30
CONCERTO DE ÓRGÃO
Igreja do Senhor da Cruz - Barcelos
Organista: Jorge Alves Barbosa
1 | Órgão | António Correia Braga (séc.XVII) |
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2 | Órgão | P. S. Lorenzo (séc. XVII) |
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3 | Órgão | Manuel Rodrigues Coelho (1555-1635) |
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4 | Órgão | António Soler (1729-1783) |
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5 | Órgão | Domenico Zipoli (1688-1726) |
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6 | Órgão | Fr. Manuel dos Santos Elias (séc.XVIII) |
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7 | Órgão | G.F. Handel (1685-1759) |
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8 | Órgão | J.S. Bach (1685-1750) |
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9 | Órgão | Nicolaus Bruhns(1665-1697) |
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O órgão é um instrumento que se caracteriza pelos seus mistérios sonoros imersos numa dimensão de grandiosidade considerável. Nas suas diferentes facetas, é um instrumento que vai reconquistando o seu verdadeiro lugar no campo da cultura e da acção litúrgica. É um instrumento de que se vai aprendendo a gostar, à medida que o contacto directo com a respectiva literatura musical consegue desvendar uma beleza e prazer estético a que muito dificilmente se pode ficar indiferente. E se, na sua essência, a música de órgão se destina a elevar as nossas almas para Deus, mais razões temos para lhe restituir o lugar que lhe compete no nosso mundo.
O programa deste concerto integra um repertório variado, dentro do que se pode considerar campatível com as características particulares do Órgão: um teclado de oitava curta, portanto limitado nos graves, mas rico de sonoridaes e com algumas possibilidades a nível de comandos que enriquecem o contraste sonoro e facilitam a execução de determinado repertório impraticável de outro modo.
Ao tradicional repertório ibérico que explora os diálogos das duas secções do teclado dividido (Tentos de meio registo), bem como a sonoridade das palhetas (Batalha e Sonata de Clarines) junta-se, neste concerto, a suavidade da música italiana com a esploração dos registos expressivos e mesmo tremulantes, (Tocata para a Elevação) e a sonoridade plena do repertório germânico com três das mais importantes figuras da literatura organística barroca: Bruhns, Haendel e Bach.
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