José
Carlos Araújo diz:
"Agora, alguns deles estão em mau estado, fruto da falta de
manutenção e utilização. Não esquecer, senhores responsáveis pelo
património histórico, Câmaras Municipais, clérigos, abades e toda a
gente que tenha qualquer tipo de influência, que
*os-órgãos-históricos-não-são-guarda-loiças, precisam-de-ser-tocados,
senão-a-coisa-dá-para-o-torto-e-os-restauros-ficam-sem-servir-para-nada*
"
Ao que eu respondo:
Até 1995 o IPPAR tinha celebrado comigo um contrato de manutenção de
alguns órgãos, ou seja, anualmente eu deveria passar por esses
instrumentos e efectuar uma revisão geral, que se relacionava com
pequenas limpezas, teclados, interiores, correcções mecânicas e
correcções de afinação.
Com a vinda do Governo PS e do Presidente Dr. Luís Calado, nunca mais
me pagaram, nem sequer facturas anteriores, alegando o advogado do
IPPAR, Dr. Lino Martins ( redondamente irresponsável e ignorante sobre
a actividade),que eu não teria efectuado esses serviços. A verdade é
que os resultados estão à vista ( este é umdos assuntos pelo qual
coloquei o IPPAR em tribunal).
Nessa altura, a APAO efectuava um número de concertos que eram
entregues a muitos organistas ( saindo desse grupo que pretende ser a
elite e que está presente em todos os concertos) na intenção de
diversificar os programas, os locais e fazer funcionar os
instrumentos.
Com o Governo PS de 1995 tudo foi por
água abaixo.
E hoje?
Não seria esta a ideia mais correcta,
procurando dar trabalho a todos os organistas que se vão formando e
deixando de só vermos o Ant. Duarte, o João Vaz, o Esteireiro, o
Sibertin, e assim sucessivamente e ciclicamente? |