Cristina García Banegas

No Uruguai, estudou Piano e Órgão com Renée Bonnet e Renée Pietrafesa.

Lecciona actualmente na Escola Universitária de Música de Montevideu, onde é regente dos cursos de Órgão.

Dirige o agrupamento vocal e instrumental "De Profundis", do qual é fundadora, e é directora artística do Festival Internacional de Órgão do Uruguai.

Paralelamente à sua actividade com organista, dedica-se à investigação sobre os órgãos históricos da América Latina, bem como sobre a música vocal e instrumental produzida, entre os séculos XVI e XVII, nos principais centros coloniais do Perú, Equador, Colômbia, México e Bolívia.

Em 1990, publicou na Suiça um livro intitulado Catalogação e Estudo dos Órgãos Coloniais da América do Sul.

Ainda neste âmbito, presidiu ao jurí do concurso musicológico Órgãos Coloniais da América Latina, realizado em Pontevedra (Espanha).

De entre os galardões que lhe foram atribuídos, destacam-se o:

  • 1º prémio de virtuosidade no Conservatório de Genebra, como aluna de Lionel Rogg (1981)

  • 1º prémio de excelência no Conservatório Rueil-Malmaison de Paris, como aluna de Marie-Claire Alain (1982)

  • Prémio "Echeverria" do Concurso Internacional de Toledo (1982)

  • 2º prémio do Concurso Internacional de Ávila, Espanha (1982)

Em 1983, a atribuição do Prémio Fraternidade pelo Instituto B'nai B'rith do Uruguai permitiu-lhe a deslocação, na qualidade de solista, a Israel e à Europa.

Aperfeiçoou-se em master classes com:

  • Umberto Pineschi

  • Odille Bailleux

  • Adelma Gómez

  • Héctor Zeoli

  • Jesús Gabriel Segade

Actualmente, lecciona cursos de interpretação em Espanha, Suiça, EUA, Israel, Colômbia, Perú, Brasil, Bolívia e Argentina.

Realiza frequentemente digressões pela Europa, EUA, Japão, Israel, Rússia e América Latina, quer como realizadora de baixo-contínuo, quer como solista de órgão, quer ainda como regente de coros.

Em 1985, interpretou no Uruguai a obra integral de J.S. Bach para órgão, numa série de vinte concertos.

No mesmo ano, deu a ouvir a Paixão Segundo São Mateus, na direcção do grupo vocal "De Profundis" e com a colaboração do grupo húngaro de instrumentos de época "Orfeo" e de solistas húngaros, suíços, espanhóis, italianos, franceses e uruguaios.

Estes dois acontecimentos foram considerados pela crítica como marcos históricos no panorama musical uruguaio.

Noutro momento de histórica importância, dirigiu em 2000 a Missa em Si Menor de J.S. Bach, com o agrupamento "De Profundis" e a recém-formada Orquestra Barroca do Mercosul, também em instrumentos de época e com a colaboração de solistas da Argentina, Brasil, EUA e Itália.

Cristina García Banegas efectuou inúmeras gravações fonográficas, quer a solo quer em conjunto.

(notas do programa lsb04_15set01)

CONCERTOS

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