João Pedro
Oliveira Órgão
João Pedro
Oliveira iniciou os seus estudos de música como aluno do Centro de
Estudos Gregorianos, tendo continuado o seu trabalho no Instituto
Gregoriano de Lisboa, onde concluiu o curso superior de órgão com o
professor Sibertin-Blanc. Depois de iniciar sua carreira como organista a
partir de 1978, dedicou-se igualmente à composição e, de 1985 a 1990,
esteve nos Estados Unidos com uma bolsa de estudo da Fundação Calouste
Gulbenkian e da Comissão Cultural Luso-Americana. Aí frequentou o Brooklyn
College e a Universidade de Nova Iorque, em Stony Brook, tendo concluído
dois mestrados e um doutoramento em música.
Várias das suas obras
têm recebido prémios nacionais e internacionais. Entre estes, salienta-se
o primeiro prémio do Concurso Joly Braga Santos (1992, 1994 e 1995), o
primeiro prémio do Concurso Internacional de Composição das Segundas
Jornadas de Arte Contemporânea, o primeiro prémio no IV Concurso de
Composição da Oficina
Musical, o primeiro prémio do Concurso Nacional de Compositores de
Música de Órgão e, mais recentemente, o primeiro prémio do Concurso
Internacional Alea III e o primeiro prémio do Concurso Lopes-Graça. A
maioria das suas obras foram encomendadas por instituições nacionais e
estrangeiras. Em 1993, as suas principais composições de música
electrónica foram gravadas em CD, tendo-se assistido, a partir de então, à
gravação e edição de várias das suas restantes obras.
Para além da
sua actividade como compositor, João Pedro
Oliveira prossegue igualmente a sua carreira como organista, tendo já
dado concertos na Europa, nos Estados Unidos da América, na China e no
Japão. Já efectuou duas gravações discográficas com obras para trompete e
órgão.
João Pedro
Oliveira é Professor Associado na Universidade de Aveiro, onde
lecciona as disciplinas de Composição e Música Electrónica.
Obras
(lista selectiva):
Sete Visões do Apocalipse, para órgão
(1982); Estudos para 5 instrumentos, para flauta, clarinete, piano,
violoncelo e percussão (1984); Integrais I, para violino solo
(1986); Integrais II, para clarinete solo (1986); Integrais
III, para trompa solo (1986); Integrais IV, para saxofone solo
(1986); Canticum, música electrónica (1987); Tessares, para
oboé, corne inglês, viola, piano, celesta e contrabaixo (1987); Threads
II, para 13 instrumentos (1987); A Cidade eterna, música
electrónica (1988); Patmos, ópera em 1 acto (1990);
Tríptico, música electrónica (1991); Images de la mémoire,
para soprano e sexteto de cordas (1992); Silence to Light, música
electrónica (1992); Visão, para soprano, orquestra, fita magnética
e transformações electrónicas ao vivo (1992); Pirâmides de cristal
(1993); Requiem pelo Planeta Terra, para orquestra, coro, solistas
e electrónica (1994); Peregrinação, para quarteto de cordas (1995);
Harmonias e Ressonâncias, para órgão (1996); Livro do Órgão
Ibérico (1996); A Cidade Eterna, para orquestra e fita
magnética (1997); Atlas, música electrónica (1998); Rumo ao
Futuro, música electrónica (1998); Azul Profundo, música
electrónica (1998); O túnel do Som, música electrónica (1998).
05 Abril 2001
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