Nascido em 1951, Yves Cuenot descende de uma família de músicos. O seu pai, professor de percussão, iniciou-o muito cedo na música. Aos 8 anos, entra no Conservatório de Besançon, nas classes de piano, solfejo e composição. Quatro anos mais tarde, começa os seus estudos de órgão, na Escola de Música Sacra de Besançon onde obtêm o seu primeiro diploma. Em 1965, Jeanne Marguillard, seu Mestre durante 6 anos, nomeia-o organista suplente da Église de la Madeleine, e apresenta-o por três vezes com sucesso no Concurso Nacional de Música. Em 1972, Yves Cuenot é nomeado pianista-acompanhante do Conservatório de Dijon, onde leccionou igualmente solfejo. No ano seguinte, inicia uma amizade com Maurice Clerc, organista da Catedral, que lhe confia o posto de assistente dos teclados do célebre Grande Órgão Riepp de Dijon. Desejoso de evoluir mais na sua arte, Yves Cuenot torna-se, em Paris, aluno de André Isoir, que o sensibiliza para a interpretação da Música Clássica Francesa, e da Música Barroca. De facto, ele começou logo a interessar-se pela vertente instrumental que, segundo ele, é um complemento precioso para a acessibilidade da interpretação da música de Órgão. Apesar das suas numerosas actividades de pedagogo em Dijon, Yves Cuenot demonstra o seu talento de concertista não só em França, mas também no estrangeiro ( Itália, Alemanha, Suíça, Inglaterra, Holanda, Porto Rico,...) onde a crítica, unânime, o saúda como servidor fiel das riquezas da Escola de Órgão Francesa. (notas do LP "Un orgue un organiste - A l'Orgue Boisselin de Caromb", 1980) |
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