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ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS
DOS
SEMINÁRIOS DA DIOCESE DE
COIMBRA
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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E UM POUCO
DA SUA HISTÓRIA |
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1. Nota
introdutória |
O movimento para a restauração
e rejuvenescimento da Associação dos Antigos Alunos dos Seminários
da Diocese de Coimbra começou em 1978, há precisamente oito anos e
neste mesmo lugar. Seguiu-se uma fase de busca e amadurecimento de
ideias, até que a organização encontrou forma estruturada em 1982,
com a aprovação e legalização dos estatutos e a redacção e aprovação
do Regulamento Interno em 1983.
Os corpos gerentes que agora terminam o seu inandato foram eleitos
nesse ano, para um período de três anos.
A natureza e finalidade da nossa Associação imprimem-lhe um carácter
peculiar que a distinguem de qualquer outra. No entanto, na ausência
de legislação apropriada, teve que sujeitar-se às normas
juridicamente instituídas para a constituição da generalidade das
sociedades, condição sine qua non para poder usufruir de
personalidade jurídica. Por esse motivo, na orgânica da Associação,
aparecem os ornamentos pomposos e pretensiosamente burocráticos de
Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal. Valha-nos Deus
tanta complicação.
Em trabalhos desta índole, que deve ser de generosidade e
disponibilidade, não interessam títulos mas acções. E estas só
poderão surgir e tornar-se realidade com o apoio de todos e o
sacrifício particular de alguns. Porque alguém tem de sentar-se ao
leme, perscrutar os ventos e observar os mares. Como um barco sem
arrais, um corpo acéfalo não pode movimentar-se.
Mas daí, também, a pobreza do nosso trabalho: de ser feito de raro
em raro, desafiando as dimensões da boa vontade, da capacidade
imaginativa e das limitações impostas pelas actividades
profissionais.
Nestes pressupostos, há que conduzir o sonho realizando dele quanto
for exequível. Mas navegando à vista, por falta de instrumentos de
marear apropriados, embora com os olhos fitos na distância.
Exigências burocráticas seriam aqui totalmente impertinentes. O que
é preciso é avançar, não deixar parar o movimento, ampliá-lo e
enriquecê-lo, e não permitir que ele caia na utopia, essa fácil
tentação, por si mesmo estéril e desmobilizadora.
E chegámos ao ponto de esta Direcção apresentar agora apenas este
relatório. Fazê-lo anualmente achou-se não fazer sentido nem trazer
quaisquer vantagens: pela exiguidade das acções realizadas, seria
tão somente alimentar uma ridícula burocracia.
Pareceu, todavia, oportuno, ou mesmo necessário, registar
sinteticamente três aspectos da nossa actividade, para
esclarecimento dos associados:
— marcar os contornos ou limites do seu ideário;
— proceder ao balanço do que foi possível realizar e, baseados na
experiência, oferecer algumas sugestões para a continuação do
movimento.
É o que faremos seguidamente.
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2. Resenha
histórica |
2.1 — Criação da
Associação: Fase de Lisboa
A ideia da criação da
Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de
Coimbra nasceu em Lisboa.
Alguns antigos alunos, ali residentes, reunidos para o efeito,
decidiram dar corpo a uma associação. Tratava-se de concretizar
uma vontade ainda difusa, expressa ocasionalmente, uma ou outra
vez, sempre que antigos camaradas se encontravam: à mesa do
café, numa paragem de eléctrico, num encontro fortuito, numa
fugida para o emprego.
— Por que não encontrarmo-nos mais vezes ?
—
Sem dúvida que seria interessante. À luz da distância é bem
saboroso recordar velhas marioleiras, episódios pícaros, quantas
vezes cómicos e burlescos, da nossa irreverência juvenil.
—
Podíamos ir mais longe. Podíamos fundar uma associação,
enriquecendo os nossos encontros, dando-lhe maior dimensão
humana. — Capacidade não nos falta. Não é fácil encontrar um
grupo social com a nossa preparação, dada a educação que
recebemos.
— E
campo de acção também não. Ainda ontem encontrei X. Tu
conhece-lo. As dificuldades que o rapaz está a atravessar!
E a ideia foi ganhando pés, escudada
na generosidade e no idealismo que só os homens sabem emprestar às
suas decisões.
Combinou-se uma reunião, estudando-se a forma prática de contactar
outros colegas. Lá compareceram, entre outros, Amadeu Gomes Bento,
António Dinis da Fonseca, Jaime Pereira, Armando Dinis Cosme,
António Couto e Silva, João Alves Duarte de Carvalho, Manuel Nunes
Gomes Novo, Serafim Fernandes das Neves, Amândio Gomes Naia, João
Nunes da Silva, Manuel Fernandes, António Vergueiro, António São
Marcos Parada, Américo Gonçalves, Álvaro Antunes Bernardes, José
Cotrim, Aníbal da Gama Dias Pacheco, Arménio de Ameida Neves, Manuel
Martins de Almeida Santos, Joaquim Domingues, Laurindo Vieira da
Silva Rodrigues, Amadeu Pinto da Gama e Armando Augusto Dias.
Almoçou-se, conversou-se, discutiu-se, aventaram-se sugestões.
— Uma associação, sim senhor.
E o baptismo fazia-se ali mesmo: seria a Associação dos Antigos
Alunos dos Seminários da Diocese de Coimbra.
Novos encontros, maior número de participantes, acrescido entusiasmo
clararam horizontes e carrearam novos materiais para a construção
nascente.
Para já, era imprescindível elaborar os estatutos, trabalho de que
se encarregou, sobretudo, o Amadeu Bento. Foram aprovados em 12 de
Abril de 1959.
A leitura dos estatutos e de outra documentação, que é possível
consultar, dá-nos medida da generosa dimensão humana dos seus
fundadores: enriquecimento humano dos associados através das
reuniões, amparo moral e material aos recém-saidos dos seminários,
numa altura em que era difícil começar «cá fora» a vida, explicações
gratuitas aos que pretendessem prosseguir estudos, bolsas de estudo,
criação de uma associação de amparo aos sacerdotes idosos e doentes
(não se falava ainda em Caixas de Previdência)... Muito sonho lindo.
Organizou-se a quotização e vários sacerdotes, dentre os antigos
colegas, ofereceram generosa participação. O Vice-Reitor do
Seminário de Coimbra e futuro Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida
Trindade, condescendeu em descer a Lisboa para atiçar com a sua
presença a pequena chama dum grande ideal.
Trabalhou-se com afinco, com generosa dedicação. A sede provisória,
local de trabalho e reuniões, era a casa do Amadeu Bento.
Surgiu depois o declínio. Uma actividade desta natureza, alicerçada
apenas na boa vontade, na generosidade e no espírito de colaboração,
mesmo partindo duma sólida consciência de bem--servir, está sujeita
a vicissitudes. Sobretudo, se for demasiado ambiciosa. E, com
efeito, por dispersão de alguns elementos, por exigência
profissional de outros, a chama foi esmorecendo...
2.2 — Renascimento da Associação: Fase de Coimbra e Figueira da Foz
Com a satisíação e o apoio de muitos de nós, buscou-se no borralho
do Passado a brasa amortecida que acenderia a chama de um lume novo.
A oportunidade para o ponto de partida esteve em duas reuniões
efectuadas no Seminário de Coimbra no verão de 1974 e no de 1975.
Na qualidade de elemento mais responsabilizado pela direcção
anterior, o Amadeu Bento apresentou contas dos fundos parados que,
entretanto, haviam ficado à sua guarda. Sanaram-se e
ultrapassaram-se divergências naturais. E ficou de pé, embora de
forma vaga e para alguns dos participantes frustrante, a certeza de
que era preciso retomar o trabalho interrompido. De modo diferente,
é certo, que as condições sociais, económicas e culturais do País
haviam, entretanto, sofrido alterações, mudando mentalidades e
criando nova legislação que favorecia os antigos alunos dos
Seminários.
Por iniciativa do João Veríssimo, efectuou-se em Julho de 1977 no
Seminário da Figueira da Foz uma reunião de antigos alunos, alargada
a todos os quadrantes do País. Com a única restrição de se ignorar a
situação e a residência de muitos dos nossos antigos colegas, dado
não haver uma lista actualizada.
Decisão unânime foi retomar a caminhada. Talvez em moldes menos
ambiciosos. Mas, por isso mesmo, mais realistas e exequíveis.
Palavra de ordem foi a realização anual de uma reunião de convívio,
seguida de uma sessão de trabalho.
Ponderados os prós e os contras, decidiu-se que seria sempre na
primeira quinzena de Setembro. Razões válidas levaram a maioria a
optar pela Figueira da Foz, em detrimento de Coimbra.
Na reunião do ano seguinte, 1978, ficou assente que a assembleia se
realizasse todos os anos, no 2.° sábado de Setembro. Não havendo
datas ideais, concluíu-se ser esta a que trazia menos
inconvenientes. Foram mandatados para elaborar os novos estatutos o
Higino Rodrigues Valente, o José Domingues Serrado e o João
Evangelista Loureiro.
Nas reuniões de 1979 e 1980, cimentavam-se os alicerces da
velha-nova associação: instituiu-se uma pequena quota anual de
500$00 e alargava-se a lista de novos associados.
Em 1982, foram apresentados à assembleia os estatutos actualmente
vigentes, já normalizados em escritura pública, desde Novembro de
1981. Ficou incumbido de elaborar o Regulamento Interno da
associação o Higino Rodrigues Valente, que o sujeitou à aprovação na
assembleia do ano seguinte, 1983.
Neste mesmo ano, procedeu-se à eleição, por triénio, dos primeiros
corpos gerentes, que ficaram assim constituídos:
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Assembleia-Geral:
-
José Domingues Serrado
-
Augusto Neves Marques
-
Álvaro Fernandes Moreira
Direcção:
-
João Evangelista Loureiro
-
Higino Rodrigues Valente
-
João Coutinho Veríssimo
Conselho Fiscal:
-
Fernando Rodrigues
-
António Ramos de Almeida
-
João Alves Duarte de Carvalho
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3. Plano e balanço
de actividades |
3.1
—A
reunião de antigos alunos de 1977, que marcou o renascimento da
Associação, fora essencialmente uma sondagem, um tacteamento de
pulso. Apareceu um número considerável de cessados, estimado em
cerca de uma centena. Para alguns, o reencontro inesquecível de
antigos companheiros de caminho que a vida dispersara e se abraçavam
depois de longos anos de separação.
Marcara-se um encontro de futebol para as 10 horas, com a «perfidiosa»
intenção de testar a resistência «canelar» dos monstros in illo
tempore. O lugar, claro, eram os vastos campos de Cristo-Rei e Nossa
Senhora de Fátima. Foi uma desolação. Apparuerunt rari
superstites et in miseris conditionibus. Oh, miséria do tempo!
Que acontecera à legenda das antigas gestas gravada em placas de
bronze nos idos da memória?
Ao meio dia houve celebração eucarística, seguida de almoço e
confraternização no refeitório do Seminário. Mas surgira um mento
novo: em lugar das sotainas, a colorir as conversas e enriquecendo o
relacionamento humano dos convivas, viam-se muitas senhoras, jovens
e crianças.
À tarde, na reunião de trabalhos, aí sim, a soltura das línguas
vespertinas lavou a honra da fraqueza das pernas matinais. Sinal dos
tempos ou eco de antigos comícios.
Um pouco nebulosamente, fixaram-se ideias e tomaram-se algumas
decisões, que ganhariam contorno mais nítido nas reuniões dos anos
subsequentes. Alinhamos algumas:
— Fixava-se na primeira quinzena, e
depois no 2.° sábado de Setembro de todos os anos aquela reunião
magna, mantendo a mesma ordem de trabalhos;
— Decidia-se desde já (com o entusiasmo a que não era alheio o «falerno»
de Cantanhede, de Souzelas, da Anadia e de itras bandas soalheiras,
que o pachorrento Horácio não desdenharia), o renascimento da
Associação;
— Determinava-se a elaboração dos estatutos, como já foi referido;
— Enquanto se trabalhava para que a
Associação assumisse forma legal, competia ao movimento, entretanto
iniciado, homenagear condignamente Monsenhor Reitor Tomás Francisco
Póvoa, por ocasião das suas bodas-de-ouro sacerdotais, ganhando
forma a ideia de encarregar o escultor Afonso Henriques, de Aveiro,
de fundir para o efeito um busto de bronze a colocar no jardim de
entrada do Seminário da Imaculada Conceição;
— Por proposta surgida na assembleia de 1984, criava-se uma bolsa de
estudos no montante de 50 000$00, para ajuda aos estudos de um
seminarista;
— Fixava-se em 500$00 a quota anual de cada sócio;
— Decidia-se que todos os antigos alunos eram «ipso facto»
associados, independentemente de terem em dia as suas quotas;
— Elegiam-se, por aclamação, sócios honorários Monsenhor Tomás
Francisco Póvoa e Amadeu Gomes Bento;
— Acordava-se que a colecta da missa revertesse para o Seminário
como expressão do nosso reconhecimento;
— Começava-se a organização de um ficheiro de antigos alunos, com
nomes e residências actualizados, tendo em mira a publicação de uma
lista completa;
— Retomava-se a velha ideia de encontrar caminho para a Associação
poder ajudar na solução dos problemas relacionados com sacerdotes
idosos e inválidos;
— Lançava-se a ideia da criação de colónias de férias para filhos de
antigos alunos;
— Considerava-se fundamento moral da Associação a entreajuda de
todos os associados, nos diversos planos da vida: moral, social,
profissional e até material;
— Decidia-se o recomeço da publicação do Renovamini...
3.2
— Os
corpos gerentes da Associação, eleitos para o triénio de 1983-1986,
têm plena consciência das limitações do seu trabalho, Não ignoram,
como é evidente, as dificuldades de uma actividade desta natureza,
sujeita a condicionalismos de diversa ordem: as ocupações
profissionais de cada elemento, a distância que separa uns dos
outros, a dificuldade de conciliar datas para as reuniões de
trabalho, a própria essência de voluntariado que enforma o
movimento, a um tempo difícil e estimulante, pressupondo
generosidade e espírito de sacrifício.
Algum caminho se percorreu, entretanto, e outro mais longo fica
ainda por percorrer. Será legítimo, contudo, salientar alguns dados
positivos, algumas metas alcançadas:
— O primeiro grande dado positivo foi o arranque do movimento, de
que todos os participantes foram obreiros e protagonistas.
Destaca-se, por imperativo, de justiça, o trabalho do João
Veríssimo.
— Levou-se a cabo a homenagem a
Monsenhor Tomás Francisco Póvoa, inaugurando-se o seu busto em 8 de
Dezembro de 1982. Falando em nome de todos nós, o Higino Valente
soube encontrar com brilhantismo as palavras apropriadas.
— Vêm-se realizando regularmente as assembleias anuais, facto só por
si muito enriquecedor. Mau grado a «deserção» de alguns, o movimento
vai alargando as suas dimensões.
— Deu-se existência legal à Associação, com a redacção e legalização
dos estatutos e do Regulamento Interno.
— Afora a bolsa de estudos instituída pela Associação, surgiram já
duas outras oferecidas por associados e mais duas irão aparecer.
— Começou-se a elaboração do ficheiro dos antigos alunos, trabalho
naturalmente muito moroso.
— Recomeçou-se a publicação do Renovamini,
sendo o número publicado da total responsabilidade da equipa do
Seminário da Figueira da Foz.
— Estreitou-se a amizade entre antigos alunos e suas famílias e
reforçou-se os laços de gratidão para com o Seminário.
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4. Sugestões |
A gerência que ora termina
reconhece, com humildade, a pobreza do seu trabalho e pede aos seus
continuadores o engenho, a iniciativa e o empenho que permitam levar
por diante, e se possível ampliá-lo, o plano atrás esboçado.
Não podemos deixar de lembrar que o Seminário da Imaculada Conceição
vai em breve celebrar os 50 anos da sua criação. A Associação deve
envidar todos os esforços para se associar à efeméride.
Um nome grato na recordação de todos nós não deve ficar esquecido: a
figura patriarcal do Dr. Mendes Pinheiro.
Ao longo destes últimos anos, verificamos que alguma coisa falhava
na organização dos nossos encontros. As queixas mais fundamentais
advinham das esposas dos antigos alunos, obrigadas a suportar
anualmente a mornidão enfastiante de um dia longo e sem atractivos.
Outra evidência está na verificação desani-inadora que, anualmente,
novas caras aparecem mas outras desaparecem, o que pressupõe uma
defeituosa organização da nossa parte e a certeza de que a motivação
deixa muito a desejar. Há, pois, que reinventar as nossas reuniões e
descobrir processos de as dinamizar e tornar mais atractivas.
A este propósito, adiantaríamos uma proposta: inversão do método
seguido até aqui, como se indica:
1 — Começo dos trabalhos às 9,30 horas da manhã;
2 — Ocupação dos familiares dos associados enquanto duram as
actividades;
3 — Cerimónias religiosas, almoço e confraternização.
Faríamos também uma referência à
quotização. Tornando-se ridícula a quota anual de 500$00, propomos
que esta passe para o dobro e que o pagamento seja liberalizado,
deixando esta ninharia à consciência de cada um.
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5. Em tempo |
Intencionalmente, guardámos para o fim dois agradecimentos e uma
recordação.
Os agradecimentos vão para os Seminários, pelo carinho e inexcedível
amabilidade com que nos têm acolhido, e para o nosso Bispo, D. João
Alves, pela honra que nos tem dado com a sua presença e, sobretudo,
pelo estímulo que ela vem significando para nós.
E uma recordação pungente: o humor inesquecível do Dr. Paulo e a
alegria contagiante do João Loureiro, que Deus afastou da nossa
presença mas não da nossa saudade.
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