Como Bolseiro da Fundação C.
Gulbenkian (1987/89), continuou os estudos de órgão com a Profª
Montserrat Torrent no Conservatório
Superior de Barcelona, e depois, sob a orientação do Prof.
José Luís González Uriol,concluiu os Cursos Supeiores de Cravo e de
Órgão no Conservatório Superior de Saragoça, com a máxima classificação e Prémio
Extraordinário de Fim de Curso em Órgão.
O seu interesse pela música dos séculos XVI, XVII
e XVIII, levou-o a participar em várias edições da "Semana de Música Antiga
Ibérica" (onde teve a oportunidade de contactar com músicos como
Ton Koopman,
Jordi Savall e
Macário Santiago Kastner) e
dos "Cursos Internacionais de Música Antiga de Daroca" (Espanha).
Tem colaborado como organista e cravista com
diversos conjuntos instrumentais e vocais, entre os quais os
Segréis de Lisboa, o
Coro e
Orquestra Gulbenkian, a
orquestra barroca
Capela Real
e o grupo de música barroca
La
Caccia, de que é membro fundador.
Como solista ou em grupo, tem dado recitais por todo
o país, bem como em Espanha, França, Bélgica, Itália, Holanda, Inglaterra, Polónia,
E:U.A. e Brasil.
Realizou várias gravações de recitais a solo e em
grupo para a Radiodifusão Portuguesa, Rádio Nacional de Espanha e algumas gravações
discográficas de órgão e de cravo, onde dedicou particular atenção à música
renascentista e barroca portuguesa.
Rui Paiva é também professor de
Órgão no Conservatório Nacional de Lisboa e director da Academia de Música de Santa
Cecília da mesma cidade.
É membro do grupo de apoio científico criado pelo
IPPAR para acompanhar o restauro dos órgãos da Basílica de Mafra.