Pioneiro ávido de novos horizontes, rapidamente se apercebeu da importância da Música Antiga, da necessidade de revalorizar um instrumento praticamente esquecido como a viola da gamba e de divulgar o importante e pouco conhecido património musical da Península Ibérica. Em 1968 completou a sua formação na Schola Cantorum Basiliensis onde, em 1973, sucedeu ao seu mestre August Wenzinger. A partir de 1970, grava e dá a conhecer, como solista, as obras primas do repertório para viola da gamba, sendo rapidamente reconhecido pela crítica internacional como um dos melhores intérpretes deste instrumento. Infatigável descobridor de obras esquecidas, funda várias formações instrumentais que lhe permitem interpretar um amplo repertório, que se estende da Idade Média aos primeiros anos do século XIX. Fundou:
situando-se rapidamente, com cada um destes três agrupamentos, na vanguarda da interpretação, graças a uma nova concepção caracterizada por uma grande intensidade musical e por uma escrupulosa fidelidade histórica. A sua notável actividade de concertos (cerca de 100 por ano) em todo o mundo, permite-lhe visitar regularmente os principais festivais de música antiga de mais de 25 países da Europa, EUA, América Latina, Médio e Extremo Oriente, Austrália e Nova Zelândia. Para além de dirigir os seus próprios conjuntos, Jordi Savall regeu diversas orquestras de prestígio internacional, entre elas:
Unanimamente reconhecido como um dos principais intérpretes actuais de Música Antiga, Jordi Savall é uma das personalidades musicais mais polivalentes da sua geração:
situam-no entre os principais agentes do processo de revalorização da Música Antiga. Com a sua decisiva participação no filme de Alain Corneu Tous les matins du monde (o qual recebeu sete Césares, incluindo o de melhor banda sonora), demonstrou que o gosto pela Música Antiga não é necessariamente elitista ou minoritário e que pode interessar a um público cada vez mais jovem e numeroso, Jordi Savall realizou também as bandas sonoras dos filmes:
Durante 30 anos de intensa actividade, Jordi Savall recebeu várias distinções :
A sua importante discografia, incluiu mais de uma centena de gravações para a EMI Astrée/Auvidis e Alia Vox, recebeu numerosos galardões:
Desde 1998, Jordi Savall edita, em exclusivo, as suas próprias gravações e as dos grupos que lidera, com a criação de uma nova etiqueta discográfica intitulada Alia Vox. Do seu catálogo constam actualmente 14 discos editados:
(notas do programa gulbenkian_01out01) |
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CONCERTOS |
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