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Fundado em 1981 em Genebra, por Chiara Banchini, o Ensemble 415 deve a sua designação a um dos diapasões utilizados no séc. XVIII. A sua projecção internacional tem levado este agrupamento a actuar nos mais importantes festivais e temporadas de concertos. |
O Ensemble 415 apresenta-se, quer em formação orquestral, com um efectivo de 20 a 40 músicos (interpretando as sinfonias de Sammartini e Boccherini, ou os Concerti grossi de Corelli e Muffat), quer como uma formação de câmara reduzida (apresentando as sonatas op. 5 de Corelli, as trio-sonatas de Vivaldi ou os quintetos e sextetos de Boccherini e de Mozart).
Tendo celebrado um contrato de exclusividade com a editora discográfica Harmonia Mundi, o Ensemble 415 gravou mais de 15 discos, a maioria dos quais obteve prémios internacionais e menções em revistas especializadas.
Na sua formação de câmara, o Ensemble 415 consagra-se em particular à música de Boccherini, tendo gravado para a Harmonia Mundi France, uma selecção de quintetos dos opus 39, 60 e 63, três sextetos do op. 23 e o Stabat Mater na sua primeira versão para soprano e quinteto de cordas, tendo como solista o soprano Agnès Mellon.
No âmbito das Folles Journées de Nantes, consagradas a J. S. Bach, o Ensemble 415 apresentou os concertos para um e dois cravos e para dois violinos.
Bach foi também o tema de concertos realizados na Suíça e em Lisboa, bem como no Festival de Música Antiga de York, na Inglaterra.
Numa digressão de concertos na Suíça, Singapura e Austrália, o grupo interpretou programas em que, para além de Corelli, figuravam obras de Vivaldi, Valentini e Muffat.
Para além disso, foram interpretados trios de Mozart e de Haydn, por Chiara Banchini e Käthi Gohl, com o pianista Geoffrey Lancaster.
A formação de música de câmara do Ensemble 415 também permitiu aos melómanos descobrir o Stabat Mater de Boccherini, com o soprano Agnès Mellon, em diversos concertos em França e ainda no Queen Elisabeth Hall em Londres.
No decurso do ano 2001 o Ensemble 415 apresenta-se em Lisboa e na Valónia, bem como no Teatro de Suresnes em Paris, com um programa de dedicado a Valentini e a Vivaldi, com o contratenor Martín Barrera Oro.
Outras actuações em Uzès e no Festival do Franco-condado, em França, incluirão obras instrumentais de Valentini, Geminiani e Vivaldi.
Além disso, na sua formação de câmara, o Ensemble 415 apresentou-se recentemente no Printemps des Arts de Nantes com um programa que incluiu a interpretação do Quinteto com Clarinete de Mozart, pelo clarinetista Gilles Thomé.
Por último, em 2001 surgiu o aparecimento de um projecto de grande fôlego centrado na família de compositores Bononcini de Modena, Itália.
As obras instrumentais constantes deste repertório são apresentadas em Genebra e nas Festas Musicais da Saboia.
Obras instrumentais e cantatas são apresentadas numa série de concertos em Utretch, Modena, Lisboa e Lille.
A coroar este programa, na temporada de 2002 foi apresentada a produção de uma obra de envergadura,a Serenata Tirsi e Clori de Giovano Bononcini, para soprano, contralto e baixo.
Entre os solistas que colaboraram com o Ensemble 415 contam-se:
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As gravações discográficas do Ensemble 415 obtiveram diversos prémios internacionais, entre os quais o :
Prémio Italienische Violinmusik da Crítica Discográfica Alemã
Prémio Internacional do Disco A. Vivaldi 1991 (Sonatas da Camara)
Prémio Gramophone 1996 (Stabat Mater de Vivaldi, com Andreas Scholl)
Prémio da crítica discográfica alemã (Deutschen Schallplattenkritik) 1997 (Invenções para violino solo de F. A. Bonporti)
Diapason d' Or 1999 ( L'armonico tributo de G. Muffat)
Entre outros, fazem parte do Ensemble 415 , os seguintes músicos:
Chiara Banchini e Odile Edouard (violino)
David Courvoisier (viola)
Alain Gervreau (violoncelo)
Karl-Ernest Schroeder (alaúde)
Andrea Marchiol (cravo e órgão)
(notas do programa acad_ciencias_04out01)
CONCERTOS