É formado em Direcção de Orquestra pela Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, onde estudou Teoria e Técnica da Direcção de Orquestra, sob orientação de Jean-Marc Burfin, trabalhando um vasto repertório que abrange grandes períodos e compositores da História da Música, desde o aparecimento da orquestra de arcos às grandes orquestras sinfónicas dos nossos dias. Foi seleccionado pelo maestro Jean-Sébastian Béreau, professor de Direcção de Orquestra no Conservatório Superior de Paris, para integrar as suas master classes, nas quais trabalhou exaustivamente uma grande parte do repertório francês, incluindo os compositores G. Bizet, Ravel, Debussy, Roussel, J. Ibert, Boulez, entre outros. Possui ainda o curso de Canto Gregoriano e o curso superior de Direcção Coral da Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Christopher Bochmann, Antoine Sibertin-Blanc, Luís Madureira e Maria Helena Pires de Matos. Terminados os seus estudos, foi convidado as leccionar no Instituto Gregoriano de Lisboa, na Academia de Música Eborense e no Instituto Superior de Ciências Educativas. Foi membro fundador do Coro Gregoriano de Lisboa, com o qual efectuou inúmeros concertos no País e no estrangeiro, e do Coro Syntagma Musicum, com o qual obteve o primeiro prémio num Concurso Nacional de Coros. Dirigiu a Orquestra Académica Metropolitana nas salas mais importantes de Lisboa:
Entre os anos de 1997 e 2001 ocupou o lugar de maestro assistente da Orquestra de Câmara de Macau. Em Outubro de 1997 apresentou-se no Teatro Sichuan (Chengdu), no V Festival de Artes da China, tendo recebido as melhores críticas. Em Novembro do mesmo ano participou na primeira edição da Orquestra Sumit (Japão), destinada a maestros residentes na Ásia. Em Macau, na abertura dos Concertos de S. Domingos, dirigiu o Oratory Choir of Hong-Kong e a Orquestra de Câmara de Macau. Participou ainda no I Festival de Música de Pequim e no Festival Internacional de Artes de Xangai. Em 1998 gravou um CD, dirigindo o Concerto para Cordas de Joly Braga Santos. Ainda em Macau, foi convidado a dirigir na cerimónia de transferência da soberania de Macau para a China. De regresso a Portugal, Henrique Piloto foi convidado a orientar vários estágios de orquestra, bem como a dirigir as classes de Coro e de Orquestra de Vários Conservatórios da região de Lisboa. (notas do programa lsb02_14set01) |
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